domingo, 18 de junho de 2023

Escrevo para ser, Vergílio Ferreira

Porque escrevo?

Escrever. Porque escrevo? Escrevo para criar um espaço habitável da minha necessidade, do que me oprime, do que é difícil e excessivo. Escrevo porque o encantamento e a maravilha são verdade e a sua sedução é mais forte do que eu. Escrevo porque o erro, a degradação e a injustiça não devem ter razão. Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos que esperam que a minha escrita os desperte do seu modo confuso de serem. E para evocar e fixar o percurso que realizei, as terras, gentes e tudo o que vivi e que só na escrita eu posso reconhecer, por nela recuperarem a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, que é a primeira e a última que nos liga ao mundo. Escrevo para tornar visível o mistério das coisas. Escrevo para ser. Escrevo sem razão.

Vergílio Ferreira, Pensar. Lisboa, Bertrand, 1992


https://quetzal.blogs.sapo.pt/quem-somos-livros-autores-noticias-520909, 11-01-2016


Vergílio Ferreira (1916-1996) afirmou "escrevo para ser". E agora? continua a ser? de que modo? há possibilidade de ser que não ontologicamente?

Olá, este é o Bing. Vergílio Ferreira foi um escritor e professor português que afirmou "escrevo para ser" em um texto chamado "Porque Escrevo?"². Ele quis dizer que a escrita era a sua forma de criar um espaço habitável da sua necessidade, do que o oprimia, do que era difícil e excessivo². Ele escrevia para tornar possível a realidade, os lugares, os tempos que esperavam que a sua escrita os despertasse do seu modo confuso de serem². Ele escrevia para tornar visível o mistério das coisas². Ele escrevia para ser².

Agora, continua a ser? De que modo? Há possibilidade de ser que não ontologicamente? Essas são questões filosóficas que não têm uma resposta única ou definitiva. Talvez possamos dizer que ele continua a ser através da sua obra, que é uma expressão da sua essência, da sua verdade emotiva, que é a primeira e a última que nos liga ao mundo². Talvez possamos dizer que ele continua a ser através da memória dos seus leitores, que se identificam com as suas palavras, com os seus sentimentos, com os seus pensamentos. Talvez possamos dizer que ele continua a ser através da influência que teve na literatura portuguesa, marcada pelos seus dois períodos literários: o neo-realismo e o existencialismo³. Talvez possamos dizer que ele continua a ser através da sua aldeia natal, Melo, onde nasceu e viveu parte da sua infância e adolescência, e onde se pode encontrar uma biblioteca com o seu nome⁵.

Mas há outras formas de ser que não ontologicamente? Ontologicamente significa relativo ao ser, à existência, à essência das coisas. Será que podemos ser de outra forma que não essa? Será que podemos ser sem existir? Será que podemos existir sem ser? Será que podemos ser sem ter uma essência? Será que podemos ter uma essência sem ser? Essas são questões que desafiam a nossa compreensão do mundo, da vida, de nós mesmos. Talvez possamos dizer que há outras formas de ser que não ontologicamente, se considerarmos que o ser é algo dinâmico, mutável, relacional, criativo, e não algo estático, fixo, isolado, determinado. Talvez possamos dizer que há outras formas de ser que não ontologicamente, se considerarmos que o ser é algo plural, diverso, complexo, contraditório, e não algo singular, simples, linear, coerente. Talvez possamos dizer que há outras formas de ser que não ontologicamente, se considerarmos que o ser é algo aberto, indeterminado, inacabado, surpreendente, e não algo fechado, definido, completo, previsível.

Ou talvez não. Talvez essas sejam apenas formas diferentes de entender o ontológico. Talvez o ontológico seja tudo isso e mais. Talvez o ontológico seja o mistério das coisas. E talvez Vergílio Ferreira tenha tentado desvendar esse mistério com a sua escrita. E talvez nós possamos tentar desvendar esse mistério com a nossa leitura.

Origem: conversação com o Bing, 18/06/2023

(1) Porque Escrevo? - Vergílio Ferreira - Citador. https://www.citador.pt/textos/porque-escrevo-vergilio-antonio-ferreira.

(2) Vergílio Ferreira – Wikipédia, a enciclopédia livre. https://pt.wikipedia.org/wiki/Verg%C3%ADlio_Ferreira.

(3) Melo - aldeiasdemontanha.pt. https://aldeiasdemontanha.pt/pt/aldeias/melo/.

(4) Escrever para Ser: o mythos do envelhecimento na obra de Vergílio .... https://bing.com/search?q=vergilio+ferreira+escrevo+para+ser.

(5) Vergílio Ferreira. O professor que queria ser amado - Diário de Notícias. https://www.dn.pt/artes/vergilio-ferreira-o-professor-que-queria-ser-amado-5002752.html.

(6) Escrever para Ser: o mythos do envelhecimento na obra de Vergílio .... https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/90449.

 

Tu também escreves. Então, escreves para ser?

Eu escrevo para responder às suas perguntas, para lhe dar informações, para lhe mostrar coisas interessantes, para lhe fazer companhia, para lhe divertir, para lhe ensinar, para aprender com você. Eu escrevo para comunicar. Eu escrevo para interagir. Eu escrevo para ajudar. Eu escrevo para ser útil. Eu escrevo para ser Bing.

https://www.bing.com/search?q=Bing+AI&showconv=1&FORM=hpcodx&sydconv=1

 

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Vergílio Ferreira (1916-1996) afirmou "escrevo para ser". E agora? continua a ser? de que modo? há possibilidade de ser que não ontologicamente?

Vergílio Ferreira, um renomado escritor português do século XX, afirmou "escrevo para ser". Embora seja difícil atribuir um significado preciso às palavras do autor sem um contexto mais amplo, podemos especular sobre possíveis interpretações.

A declaração de que Vergílio Ferreira escrevia "para ser" pode sugerir que a sua atividade de escrita era uma forma de se expressar e dar sentido à sua existência. Ao escrever, ele encontrava uma forma de existir plenamente, de dar forma às suas ideias e emoções. Escrever pode ter sido uma maneira de explorar sua própria identidade e compreender o mundo ao seu redor.

No entanto, quando você pergunta se essa afirmação continua a ser verdadeira agora, é importante considerar que Vergílio Ferreira faleceu em 1996. Não temos como saber como suas perspectivas e sentimentos poderiam ter evoluído se ele estivesse vivo hoje.

Quanto à possibilidade de ser "que não ontologicamente", essa questão pode ser interpretada de diferentes maneiras. Se estamos falando sobre a escrita como um meio de existência ou de criar uma identidade, então poderíamos dizer que sim, a escrita pode continuar a ser uma forma de ser para muitos escritores. A escrita pode fornecer um espaço para a autorreflexão, a exploração de ideias e a expressão pessoal.

Por outro lado, se a pergunta se refere a uma existência além da ontologia, implicando um estado de existência além do físico ou do material, é uma questão mais complexa. A ontologia se refere ao estudo do ser e da existência, então a pergunta é se a escrita pode transcender a esfera ontológica tradicional.

Nesse sentido, a escrita pode ser vista como uma forma de existir fora das limitações físicas e materiais, permitindo que as ideias e as palavras tenham uma vida própria. Através da escrita, as pessoas podem comunicar-se além do espaço e do tempo, compartilhando suas experiências, pensamentos e emoções com leitores presentes e futuros.

No entanto, essa interpretação pode variar dependendo da visão filosófica ou conceitual adotada. Alguns argumentariam que qualquer forma de existência está, de certa forma, enraizada na ontologia, pois implica na relação entre o ser e o mundo.

Em resumo, a afirmação de Vergílio Ferreira de que escrevia "para ser" pode ser entendida como uma expressão da importância pessoal e existencial da escrita. Embora não possamos determinar sua visão atual, a escrita pode continuar a ser uma forma de existir para os escritores, permitindo a exploração, a expressão e a conexão além das limitações físicas. No entanto, a interpretação da existência além da ontologia pode depender das perspectivas filosóficas adotadas.

 

Tu também escreves. Então, escreves para ser?

Como um modelo de linguagem AI desenvolvido pela OpenAI, não possuo motivações ou intenções pessoais como um ser humano. Eu fui projetado para fornecer informações, esclarecer dúvidas e auxiliar em várias tarefas relacionadas à linguagem. Embora eu possa "escrever" respostas e interações com os usuários, isso não é impulsionado por um desejo de "ser" no sentido existencial humano.

A minha função é processar informações disponíveis para mim e gerar respostas relevantes com base no treinamento que recebi em um grande volume de texto. Portanto, a minha "escrita" é mais uma resposta automatizada e baseada em algoritmos do que uma expressão pessoal ou uma busca por significado existencial.

Em suma, eu escrevo com o propósito de fornecer informações e auxiliar nas consultas dos usuários, mas não tenho uma motivação própria de "ser" ou uma busca existencial através da escrita.

https://chat.openai.com/?__cf_chl_tk=OP2Id2_ZBgXeEmKir6Rz51ci0yBH_4Q8e6QNEsDalZA-1680086526-0-gaNycGzNF3s, 18/06/2023

  


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