|
Procelária, Paz Mera, 2013 (adaptado)
|
PROCELÁRIA
É vista quando há vento e
grande vaga
Ela faz o ninho no rolar
da fúria
E voa firme e certa como
bala
As suas asas empresta à
tempestade
Quando os leões do mar
rugem nas grutas
Sobre os abismos passa e
vai em frente
Ela não busca a rocha o
cabo o cais
Mas faz da insegurança
sua força
E do risco de morrer seu
alimento
Por isso me parece imagem
justa
Para quem vive e canta no
mau tempo
Sophia
de Mello Breyner Andresen
GEOGRAFIA, 1.ª ed., 1967,
Lisboa, Edições Ática • 2.ª ed., 1972, Lisboa, Edições Ática • 3.ª ed., 1990,
Lisboa, Edições Salamandra, ilustrações de Xavier Sousa Tavares • 4.ª ed.,
revista, 2004, Lisboa, Editorial Caminho. • 1.ª edição na Assírio & Alvim
(5.ª ed.), Lisboa, 2014, prefácio de Frederico Lourenço
A tensão entre a espessura do mal e a «imaginária
linha»
Quando o sujeito é
confrontado com a realidade do mal e com a falta de liberdade, o «inaudito»
bate à sua porta, levando-o a pôr em causa o seu mundo habitual e a procurar a
reconstrução de um outro mundo (ideal). E, de facto, nos escritos de Sophia
encontramos uma tensão permanente entre dois mundos: o mundo circunstancial e
histórico, marcado por grandes injustiças, e o mundo intemporal e eterno,
recriado pelos versos da poetisa. Aliás, como já vimos no capítulo anterior, «a
reconstrução do mundo» é o grande ofício da poetisa, sendo no limite entre
estes dois mundos que a poetisa vive e escreve, fazendo da «insegurança a sua
força» e do «risco de morrer seu alimento», como nos dá a entender a metáfora
da «Procelária», que é uma imagem justa «Para quem vive e canta no mau tempo».
[…]
Desta forma, podemos
concluir que foi o confronto com uma situação de extrema injustiça, de
violência e de mentira a que o povo português estava sujeito, por um regime
totalitário opressor, que levou Sophia a instaurar na sua poesia «um percurso
permanente de quem sempre procura a verdade e a justiça»774, como escreve
Helena Langrouva. A procura de rigor, de justiça e de verdade assume-se desta
forma, citando novamente Helena Langrouva, como «a espinha dorsal» da obra de
Sophia, particularmente patente na antologia Grades. Missão que pode
conduzir à própria destruição daquele que luta, bem simbolizada na alegoria da
«procelária», que é imagem justa de quem ousa lutar, arriscando-se
permanentemente a ser destruído:
Por isso me parece imagem
justa
Para quem vive e canta no
mau tempo
Emanuel Sousa, Poesia e
Transcendência: Uma leitura teológica da obra de Sophia de Mello Breyner
Andresen. Porto, Faculdade de Teologia da Universidade Católica
Portuguesa, 2010.
A poesia e a política
Nomear a nação em meio a um contexto
sociopolítico conturbado é, de facto, uma função que não se configura como
fácil para Sophia Andresen. Em uma correspondência a Jorge de Sena, datada de
1961, a autora afirma que sente aumentar a presença da raiva nas ruas de
Portugal, pois as pessoas olham os escritores com ódio nas “grossas mãos
fascistas” (ANDRESEN, S.; SENA, J., 2010, p. 51). Além disso, havia o
cerceamento ideológico causado pela censura e pelo controle sistemático dos
meios de comunicação, o que impedia drasticamente o debate político entre a
sociedade e a formação de um senso crítico mais apurado em relação ao que se
vivia. Essa limitação ainda era intensificada pela atmosfera de medo e ameaça
que predominava no país. É nesse cenário que surge o poema “Procelária”.
Publicado no livro Geografia, de
1967, ele aparece como o primeiro poema da seção homónima. Na antologia Grades,
ele é inserido após o ensaio Arte Poética III. O título do poema, o qual,
aliás, não volta a ser citado no corpo do texto, refere-se a uma ave comum nas
regiões oceânicas. Sua descrição é familiar para aqueles que costumam andar à
beira-mar: de porte médio, a ave tem penas acinzentadas, mas o dorso branco e
uma cauda alongada, assemelhando-se a um leque. Sua imagem é parte
indissociável das paisagens marítimas.
O termo procelária vem do latim procellae,
que significa “tempestade no mar”. A palavra aproxima-se de “procela”, a qual,
por sua vez, nomeia as intensas tempestades no oceano, com ventos muito fortes
e ondas muito grandes, as famosas e temíveis tormentas. As procelárias são
assim nomeadas, pois são pássaros que voam na ventania, as quais geralmente
antecedem a chuva. O voo delas é bem próximo ao mar, e, como elas têm uma
envergadura média, definida por asas compridas e estreitas, conseguem se
locomover com facilidade mesmo no mau tempo. Em consequência dessa habilidade
de voo e do hábito pelágico304, as procelárias são conhecidas, na
cultura popular, como um aviso de tempestades. Para os marinheiros, o pássaro
costumava ser sinal de má sorte, justamente porque sua presença alertava-os da
chuva iminente.305
Essa descrição do termo, contudo,
parece quase dispensável quando iniciamos a leitura do poema, o qual apresenta
onze versos divididos em três trípticos e um dístico ao final. Logo na primeira
estrofe, a voz poética apresenta a procelária como a ave que vive na
instabilidade da natureza: é um animal das ventanias e da grande vaga, ou seja,
onda. Não somente vive nesse espaço agitado como também “faz o ninho no rolar
da fúria”. O ninho é uma estrutura elaborada para receber os ovos, mas é
frágil, feito de pedacinhos de madeira e folhas secas. O ninho da procelária,
porém, é feito no “rolar da fúria”, uma imagem antitética. Nesse sentido, temos
a imagem do animal unida, ao mesmo tempo, à fragilidade e à força.
De certa forma, a imagem da procelária
também indica essa oposição: em um primeiro momento, a ave é uma imagem de
calma e de leveza. Mas esse ser aparentemente sereno vive na tensão da ventania
e da força do oceano. O seu voo é firme, pois aquele que anda na instabilidade
não pode se deixar levar, precisa ser objetivo, certeiro “como uma bala” para
conseguir continuar seu caminho.
A segunda estrofe segue o esquema da
anterior na aproximação da ave à instabilidade do ambiente em que vive.
Novamente, a voz poética aproxima uma imagem de fragilidade comum aos pássaros
a um caráter de força e determinação, em um tom antitético. Aqui, enquanto os
leões marinhos – cuja imagem é robusta, forte – estão abrigados em grutas,
rugindo diante do mau tempo e da violência das águas, a procelária – apesar de
uma aparente fragilidade – encara a ventania e empresta à tempestade suas asas.
Enfrenta o abismo, vai adiante.
A imagem da procelária é, ao longo do
poema, descrita por meio de mais oposições: um pássaro que faz do risco sua
sobrevivência e “faz da insegurança a sua força”. Ele vive na instabilidade e
torna-se forte exatamente por isso. Não busca abrigo: ao contrário, vive do
arriscar-se. Para a voz poética, a procelária é a imagem justa para quem vive e
canta no mau tempo. A ave canta, o poeta também. E o poeta do tempo de Sophia
Andresen é aquele que “vive e canta no mau tempo”, por isso a procelária parece
para a voz poética imagem justa.
Diferentemente dos leões marinhos que
se abrigam da tempestade, a voz lírica abandona seu abrigo e o que lhe é
conhecido para poder, de fato, sobreviver no mundo e assim, como as
procelárias, faz da ventania sua força de vida: “E aprendi a viver em pleno
vento” (Poema “Para atravessar contigo o deserto do mundo”. In: ANDRESEN, S.,
2011, p. 417). Os leões marinhos podem ser lidos, se recuperarmos o contexto ditatorial,
como os políticos, que “rugem”, salvos e seguros em suas grutas, ou seja, expressam-se
livremente escondidos pela proteção que o poder político oferece. Assim, em
“Procelária”, «A imagem do poeta ou do escritor comprometido regressa aqui de forma
veemente, quase épica, contrapondo-se à dupla metáfora que animaliza uma vez
mais os políticos, transformando-os em leões do mor que ‘rugem nas grutas’ como
verdadeiros leões mamíferos» (MALHEIRO, H., 2008, p. 101).
Os leões do mar podem também ser lidos
como aqueles indivíduos coniventes, que refutam a ocupação do medo e da ameaça
que ocorre em seu país. No poema “Porque”, publicado originalmente em Mar
Novo, de 1958, a voz lírica também traz a oposição, na estrofe final,
daqueles que se abrigam do perigo e daqueles que o enfrentam, mostrando que o
esquivar é o que torna o indivíduo enfraquecido:
[...]
Porque os outros são os túmulos calados
Onde germina calada podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
[...]
Porque os outros vão à sombra dos
abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
O momento da tempestade é também,
conforme Sophia Andresen explica em entrevista a Maria Arminda Passos, um
momento em que a autora tomou consciência da necessidade dos outros, como vimos
no início deste capítulo. Na violência da tempestade, a imagem dos pescadores
que lutavam por suas vidas e por seu retorno a terra inspirava na autora uma
ideia de força e de salvação.
Como ocorre em outro famoso poema
selecionado por Sophia Andresen para a antologia Grades, temos em
“Procelária” uma ave como elemento central da metáfora criada, aumentando o
conjunto de animais que aparece na coletânea. Em “O velho abutre”, como visto
anteriormente, o pássaro também aparece em uma possível analogia a Salazar.
Nesse poema, a autora cria uma relação metafórica a partir da personificação, ou
seja, ela dá ao abutre traços dados ao homem, misturando-os com elementos do animal.
O abutre é sábio (qualidade dada aos
homens), alisa suas penas (ação praticada pelo animal), a podridão lhe agrada
(o abutre é um animal que se alimenta de carniça e dejetos) – ambivalência de
sentidos: a podridão denotativamente agrada ao abutre, pois é dela que ele se
alimenta, agradando o abutre metafórico, Salazar, cujos discursos “têm o dom de
tornar as almas mais pequenas”. Em “Procelária”, contudo, a construção metafórica
mantém-se mais implícita. Apesar de Sophia Andresen elaborá-la, a voz lírica
indica a comparação de forma clara apenas no dístico final, quando afirma explicitamente
que a imagem da ave é justa para aquele que canta e vive no mau tempo.
Nas três primeiras estrofes, a voz
lírica apresenta a condição da procelária, de uma forma quase narrativa.
Diferentemente de “O velho abutre”, há somente no quarto verso a personificação
da ave, mas o recurso é desenvolvido de forma muito sutil: a ave empresta suas
asas à tempestade. Essa imagem é muito visual, dá ao leitor a ideia de movimento
– tanto da ventania como da própria ave. O movimento do animal funde-se ao do
ambiente. Porém, essa fusão é ambígua: arrisca-se para viver. É essa tensão que
oferece para a voz poética a possibilidade de comparação: da mesma forma que,
em momentos de tormenta, a maioria das pessoas busca abrigo, há aqueles que
fazem do risco, do perigo e do medo o único caminho de sobrevivência e
superação.
Podemos pensar nos outros animais que
aparecem em Grades. Além do abutre, encontramos, na terceira estrofe no
poema “Esta Gente”, mais alguns animais que são metáforas para comportamentos e
defeitos ligados a personalidades do contexto político:
[...]
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
[...]
A cobra pode ser lida no excerto como
imagem da traição e de falsidade, pois é um animal que engana sua presa ao dar
o bote. Já o porco, por seu habitat, pode ser relacionado, muitas vezes, à
sujeira, à imundície. O milhafre, por sua vez, pode ser ligado à ideia de
perspicácia e da corrupção, uma vez que o animal, uma espécie de gavião ou de
águia, é uma ave caçadora de voo alto, golpe certeiro, que “rouba” suas presas.
Está ligada também ao orgulho e a opressão em razão de aparecer em diversos símbolos
imperiais, sendo assim, “a perversão do poder” (CHEVALIER, J., 1986, p. 61.). O
tempo que as vozes poéticas desses poemas relatam é, assim, repleto de aspetos
que sugerem a ameaça, o controle, a corrupção e a mentira.
Temos, assim, abutres, chacais, porcos,
cobras e milhafres que representam aqueles que detêm o poder, e esse discurso
opõe-se à presença da procelária na coletânea. O bestiário de animais vistos
por seu aspeto mais negativo são inseridos “para denunciar de forma violenta e
agressiva a ditadura dos poderosos e a miséria física e moral de um povo
recalcado e humilhado” (MALHEIRO, H., 2008, p. 101), como observa Malheiro. Por
sua vez, a procelária rompe com esse recurso, sendo a imagem do poeta que
denuncia, resiste e ousa cantar um país ocupado pelo medo e pelo terror. Nesse
sentido, «a imagem de ‘resistência’ e de ‘combate’ resulta poeticamente perfeita
neste alegorismo prosopopeico... [...] A estrutura metafórica que expressa a
prepotência instigadora das forcas adversas ao sujeito, opostas à liberdade do
seu ‘canto’, surge neste poema [...] intimamente ligada a um bestiário
imagístico redutível aos traços sémicos da irracionalidade e da violência [...]»
(PEREIRA, Luís Ricardo. Inscrição da Terra. Lisboa: Instituto Piaget,
2003, p. 80, apud MALHEIRO, H., op. cit, p. 101).
Essa característica da procelária – ou
seja, de viver nas fúrias das ventanias e na incerteza do mar aberto – é uma
qualidade valorizada para a voz poética, sendo a imagem adequada para aquele
que canta no mau tempo, porque, assim, como a ave, deve passar sobre os abismos
e seguir em frente. Tal valentia é anteriormente marcada pela voz poética: a
ave joga-se no vai-e-vem das ondas e do vento ao invés de buscar um lugar
seguro para estar: “Ela não busca a rocha o cabo o cais / Mas faz da insegurança
a sua força”. Observam-se, nos versos, dois recursos importantes: primeiramente,
a enumeração não pontuada, comum aos poemas de Sophia, que dá força e
intensidade à ação de não buscar refúgio, levando à valorização desse traço da ave.
A repetição, em decorrência da ausência de vírgula, cria para a leitura uma afirmação
mais direta e incisiva.
Em seguida, a voz poética intensifica
essa impressão por meio da oração adversativa unida pelo “mas”. Diferentemente
daqueles que, vendo a tempestade se aproximar, procurariam por proteção, a
procelária fortalece-se pela instabilidade e não segurança oferecida pelos
ventos e pela tempestade. Por meio da oração coordenada adversativa e da
enumeração direta, a voz poética permite uma leitura que reconhece o feitio
corajoso da ave, valorizando-o ao relacioná-los àqueles que também tornam-se mais
bravios no mau tempo.
A descrição da vivência da ave chama
atenção para a concretude da imagem. De fato, a riqueza dos detalhes no
desenvolvimento do poema exprime ao leitor uma ideia objetiva da procelária no
mar, como uma tela ou um filme. Temos diferentes substantivos concretos que
constroem a imagem do pássaro, e, assim como em “Pátria”, eles imprimem aos
olhos de quem lê o poema a realidade da procelária. Essa imagem muito concreta
da ave que vive no tempo das tormentas nos leva a compreender a comparação
criada nos versos finais sem que haja a necessidade de falar mais de quem “vive
e canta no mau tempo”.
Assim como a ave necessita das
tempestades para viver, o poeta necessita da poesia. Porém, no contexto em que
a autora está inserida, o fazer poético é cerceado, diferentemente da
procelária. Se para o animal o perigo vem da ventania e do mar, para os escritores
vem da ameaça da censura, da PIDE e de um Estado que não lhes oferece a possibilidade
de fazer do seu canto parte da sociedade sem que haja pavor e coerção. Por isso
cantam em tempos ruins. Para os homens da nação portuguesa, a violência, a opressão
e a miséria são riscos às suas vidas, mas eles voltam seus rostos para o dia claro,
pois são iguais ao Sol e ao vento, como vimos em “Regresso” e “Pátria”. É
desses perigos que os homens tiram força para viver e, assim como o pássaro,
fortalecem-se nas condições mais instáveis à sua vivência.
Há ainda o adjetivo “justa” – que
qualifica o termo imagem –, o qual pode ser lido de duas maneiras distintas.
Temos, inicialmente, a ideia de “adequação”, afinal a procelária, como metáfora
do poeta, é uma imagem justa, adequada, para representá-lo. Em um segundo
momento, podemos ir além da ideia de justeza e pensar na noção de justiça: a
imagem da ave que canta no mau tempo é justa – no sentido de equidade – para
aquele que deve cantar em tempos sombrios. O poeta é aquele que está implicado no
mundo, e nesse caso no “mau tempo”, e tem a necessidade de cantar essa
realidade. É por meio do seu canto que ele busca a justiça em momentos
obscuros, assim como a ave busca sua sobrevivência nas tormentas. A necessidade
de poesia da qual fala Sophia Andresen em Poesia e Realidade é também
essa busca pela justiça. Por isso sua luta não é somente por sua sobrevivência,
mas pela verdade, justiça e liberdade de seu país.
Além da antítese fundamental que
orienta o poema, ou seja, o ser aparentemente frágil, mas forte na realidade,
que consegue, assim, viver no perigo, podemos perceber que, no âmbito da
composição do poema e do tema por ele abordado, há também uma oposição. As
palavras usadas por Sophia Andresen são, como vimos, claras e objetivas. Os
versos são curtos, formados por períodos divididos de forma simples. Há três períodos
compostos por subordinação e três períodos compostos por coordenação e somente
um período simples. Ainda assim, a linguagem é muito simples, de uma clareza
que permite a objetividade do discurso. A pontuação é ausente, o que torna a leitura
ainda mais fluida. Toda essa clareza, objetividade e fluidez do poema
contrastam com o conteúdo mais tenso da vivência da procelária, criando, assim,
uma espécie de antítese entre forma e temática.
Nathália Macri Nahas, Grades: uma leitura do projeto po-ético de Sophia
de Mello Breyner Andresen. São Paulo, USP-FFLCH, 2015
_____________
304
Pelágico: que vive em alto-mar, só
vindo a terra no período da reprodução (diz-se de aves marinhas, como os
albatrozes e pardelas). In: Dicionário Eletrônico Houaiss.
305
BEJCEZ, Vladimír; STASTNY, Karel, Enciclopédia das aves: as várias espécies e
seus habitats. Florianópolis: Livros e Livros, 2002. CASTRO, Peter; HUBER,
Michael E., Biologia Marinha. 8.ª ed. São Paulo: AMGH Editora, 2012.
Poderá
também gostar de:
“Procelária,
Sophia Andresen”, José Carreiro. Folha de Poesia, 2022-11-03. Disponível
em: https://folhadepoesia.blogspot.com/2022/11/procelaria-sophia-andresen.html