Análise textual
O poema
"25 DE ABRIL, SEMPRE!" de José Maria de Aguiar Carreiro é uma
homenagem ao Dia da Liberdade em Portugal, que celebra a revolução de 25 de
abril de 1974 que derrubou o regime ditatorial de António de Oliveira Salazar e
abriu caminho para a democracia.
O poema é
dividido em duas partes. Na primeira parte, o poeta usa a metáfora de animais
rente à fonte para descrever os pais da geração anterior, que abriram as portas
para a liberdade e a democracia num futuro mais livre e justo, permitindo que as
gerações seguintes beneficiassem desses avanços. A imagem dos pais "verdes
por entre a multidão" sugere não só uma sensação de juventude e entusiasmo
que permeava a Revolução dos Cravos, como também a esperança e a renovação.
Na
segunda parte, o sujeito poético volta-se para a situação atual em Portugal, em
que muitas pessoas parecem ter esquecido a importância do 25 de abril. Ele
descreve como as pessoas estão mais interessadas em ganhar dinheiro do que em
lutar pelos ideais de liberdade e justiça que a revolução representou. Assim, o
sujeito poético sugere que a liberdade e a democracia conquistadas em 25 de
abril foram trocadas por dinheiro e corrupção. A imagem das moscas dançando,
satisfeitas com o pastoreio, sugere uma sensação de complacência e inatividade
que se estabeleceu na sociedade. Isto é, se por um lado as moscas que bailam
simbolizam a prosperidade e a abundância que muitas pessoas experimentam
atualmente, por outro lado, estas também se tornam apáticas e indiferentes à
política. O sujeito poético também aponta para aqueles que ainda buscam mais
poder e controle, sedentos de governo ou sangue mandatado pelo seu regimento.
No final
do poema, o poeta faz uma referência ao ungido, possivelmente um líder político
que representa a elite dominante. Ele observa que há um ajuntamento contra o
régulo, ou seja, contra aqueles que tentam manter o poder nas mãos de poucos em
detrimento do bem-estar da maioria. A taça do ungido, que transborda de azeite,
simboliza o excesso de poder e riqueza que a elite ainda mantém, mesmo depois
de tantos anos de democracia.
Em geral,
"25 DE ABRIL SEMPRE" é um poema que usa uma linguagem poética rica em
imagens para transmitir uma mensagem política. O poeta sugere que a Revolução
dos Cravos foi uma conquista importante, mas que essa conquista está sendo
desperdiçada pela corrupção e pela complacência da sociedade. O poema é uma
chamada à ação, um lembrete de que a liberdade e a democracia são conquistas
preciosas que precisam ser protegidas e defendidas.
Análise textual solicitada em 16 e 19-02-2023 a
ChatGPT (Feb 13 Version), disponível em
https://chat.openai.com/chat (texto revisto e adaptado)
CARREIRO, José. “25 DE ABRIL, SEMPRE!”. Portugal, Folha de Poesia, 25-04-2018 (última atualização: 19-02-2023). Disponível em: https://folhadepoesia.blogspot.com/2018/04/25-de-abril-sempre.html
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