APRESENTAÇÃO
por Olegário Paz
os AÇORES nos versos dos seus poetas -
é o quê?
É a fixação em livro dos
versos de açorianos que colhi e divulguei via e-mail ao longo de muitos anos a
um elevado número de interessados. A iniciativa chamou-se PorqueHojeEhSabado,
teve como subtítulo "Açorianidade" e pretendeu dar a conhecer o
que da vida e cultura açorianas é dito em verso por gente natural dos Açores,
esteja onde estiver, e por não açorianos que cantam ou cantaram as nossas ilhas
como se delas fossem naturais, seguindo o critério 'um autor um poema'. Juntei
intencionalmente poetas consagrados e versejadores, por uma razão muito
simples: eruditos ou do povo, cada qual revela à sua maneira traços culturais
que nos caracterizam, merecendo, por isso, igual atenção.
O que 'cantam' os poetas dos Açores?
A Ilha - falésia, magma, rocha,
basalto, lava, vulcão, sismos...
O Mar - oceano, azul, cais, barcos,
lapas, búzios, medos...
O Campo - paisagens, montanha, hortas,
quintais; árvores - cedros, figueiras, criptomérias, loureiros, araucárias;
flores - madressilva, rosas, lírios, camélias, hortênsias; animais - cão,
grilo, milhafre, gaivota, garça, peixes, golfinhos; culturas - milho, espigas, vinho
de cheiro…
A
Natureza - as quatro estações, chuva e vento, dia e noite, sol, sombras, lua,
luar, estrela...
O Tempo - passado, presente, futuro;
atmosférico; relógio...
As pessoas - infância, adolescência,
adulto, mulher, velhice; camponês, empregado, senhor; corpo, alma, vida, pão,
pobre, doença, dor, sofrimento, amargura, fome, morte, holocausto; amor,
ternura, olhar, ilusão, sonho, solidão, saudade, evasão...
A Sociedade - denúncia de injustiças,
de cunhas; religião, festas, natal, arraiais, romeiros, Espírito Santo, lendas;
música - piano, modas; palavra, poesia, poetas...
A Emigração - América, viagem,
despedidas; dores e alegrias...
Quem são os 'cantores'?
Advogados, animadores culturais,
arquitetos, artistas plásticos, assistentes sociais, atores, bancário,
biblistas, bispos, cientistas, comerciantes, cozinheiros, diplomatas,
dramaturgos, economistas, emigrantes, empregados do comércio, empregados de
escritório, empresários, engenheiros, escritores, escriturários, estudantes, funcionários
públicos, informáticos, jornalistas, juízes, lavradores, livreiros, médicos,
militares, museólogos, padres, pescadores, pintores, polícias, políticos,
professores, psicólogos, sociólogos, técnicos de biblioteca, violeiros…
Quê de fontes? Quê de apoios?
Para a recolha dos versos, socorri-me de alguma documentação pessoal, da Internet e da Biblioteca Nacional de Portugal, mas fico a dever à disponibilidade de um enorme grupo de amigos e conhecidos, que não identifico porque com certeza iam ficar de fora muitos deles, os imprescindíveis apoios no tocante à descoberta de açorianófilos e de versejadores e poetas das várias ilhas, à trabalhosa localização de detentores dos direitos de autor e necessária concessão de licenças para divulgação dos respetivos versos em suporte papel e, por fim, à meticulosa e persistente leitura e correção dos erros e gralhas que sempre nos escapam.
Bem hajam!
Mora, 22 de julho de 2020
Olegário Paz
Os Açores nos versos dos seus poetas. Coletânea (400 poemas - 400 poetas), Ponta Delgada, Letras Lavadas edições, agosto 2020. ISBN 978-989-735-284-3
Olegário
de Sousa da Paz nasceu na Beira, Ilha de São Jorge, Açores, em 1941.
Estudou no Seminário de Angra, cidade onde trabalhou dois anos como padre e
professor, e em Ponta Delgada no então Seminário-Colégio durante oito. Em 1975
estabeleceu-se em Lisboa, frequentou a Universidade Clássica onde fez as
licenciaturas de História e de Estudos Portugueses. Professor aposentado do Ensino
Secundário, é Mestre em Literatura Oral e Tradicional pela Universidade Nova de
Lisboa.
É
autor dos ensaios: “Subsídios para a História do Serviço Doméstico em
Portugal”, “Empregadas Domésticas Mulheres em Luta”, “Loas a Nossa Senhora do
Cabo”; “Um releitura de Don Quijote“, “Presença do Romanceiro Hispânico
no D. Quixote de la Mancha, “Repercussão das Descobertas e Expansão
no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende”; “Miguel Torga e os
Escritores Portugueses – Juízos de valor” in Diário, “Transformações do
discurso poético de Ronald Carvalho”; “Facetas da vida e da cultura popular
picoense na obra de Dias de Melo”, “Os poetas açorianos e os seus versos”; “Os
poetas jorgenses e os seus versos”, entre outros. Colaborou no Grande
Dicionário de Termos Literários e coordenou a coleção de livros didáticos “Para
uma Leitura de” da Editorial Presença. É coautor de Ler para Ser,
manuais escolares; Dicionário Breve de Termos Literários; Dicionário Breve
de Os Lusíadas; Casa Santa, Mimosa… Olhares sobre o Seminário de Angra
(1950-1970).
https://www.letraslavadas.pt/poesia/os-acores-nos-versos-dos-seus-poetas/
"Ausência", José Carreiro Os Açores nos versos dos seus poetas. Coletânea (400 poemas - 400 poetas), p. 346 |
PREFÁCIO - OU SETE ANOS DE LABOR...
por Onésimo Teotónio Almeida
Abro esta introdução prefaciai com uma afirmação categórica e
sem reservas. Não conheço nenhuma antologia de poesia com as características
desta: um poema de cada um de todos os autores de uma Região, ou de autores que
escreveram sobre a mesma Região. Acontece ser sobre os Açores, onde, diz com
graça o poeta Vasco Pereira da Costa, há mais poetas do que vacas. E quem quer
que esteja familiarizado com estas ilhas sabe que as vacas abundam nas suas
verdejantes terras de viçosas pastagens. Tornou-se até proverbial a frase de um
Presidente da República que, de passagem pelo arquipélago, ao contemplá-las
nesse cenário bucólico tão típico dos Açores, lhes chamou "vacas
felizes".
Não poderá dizer-se o mesmo dos poetas, porque há essa ideia-cliché
(embora não meramente convencional pois respira muita verdade) que coloca os poetas
no mais inconformado, desadaptado, menos contente dos grupos humanos, criadores
de versos muitas vezes por sentirem necessidade de ultrapassar as barreiras das
estruturas conformizantes que os constrangem.
Não merecerá muito a pena determo-nos nestas considerações ainda
que, por sinal, não sejam de todo descabidas entre os conhecedores da cena
literária dos Açores e da Madeira. Com efeito, circula há muito a interrogação
sobre as causas da existência de tanto poeta nos Açores, quando comparado com o
arquipélago vizinho. As explicações produzidas em tertúlia de café e serões de
amigos sugerem o lado melancólico, sombrio, pouco exuberante, introvertido
mesmo da paisagem açoriana, em contraste com o soalheiro, vigoroso e de animadas
cores quentes, relevo madeirense.
O melhor será deixarmos mesmo esta sorte de especulações que parecem
escapar, por impossibilidade natural, a qualquer tentativa de teste empírico e
regressarmos a esta antologia e aos seus méritos.
Ela começou pelo despreocupado envio semanal de um poema açoriano
a um pequeno grupo de patrícios, vários deles dispersos nas duas margens do
Atlântico. O Olegário Paz, que foi solista barítono no orfeão do Seminário de
Angra e ainda hoje mantém bem expressivo o timbre da sua voz, para mitigar a
saudosa ausência de solos, achou que
poderia continuar a mantê-lo afinado lendo poemas em voz alta e gravando-os
para benefício dos amigos. "Porque Hoje É
Sábado" começou pois a surgir
regularmente nos nossos ecrãs e, aos poucos, também no de açorianófilos
espalhados pelo globo porque, por contágio, outros se foram juntando à
lista de interessados em receber esse mimo semanal. Infalivelmente ao sábado de
manhã, ano após ano, o Olegário foi-nos remetendo de Lisboa ou de Mora, no
Alentejo, onde condivide o seu tempo livre de aposentadoria, os poemas de sua
escolha, interrompendo-se apenas por curta temporada no pino do Verão.
A partir de certa
altura, porque as reações dos recebedores da generosa oferta o estimulavam a
continuar, passou a recorrer à sua outra veia, a de investigador. Empenhou-se
então profundamente no alargamento do seu rol, fechando -se na Biblioteca
Nacional e não só, na peugada de livros dos quais obtivera, aqui e ali, indireta,
leve, vaga ou mesmo nebulosa referência. Amigos diversos colaboraram remetendo
poemas de autores desconhecidos, ignorados, ou de obra dificilmente
localizável, ou enviando-lhe pistas que ele depois seguia quase sempre com
êxito. Assim, o projeto foi engrossando, e os poemas surgindo regular e
ininterruptamente nos ecrãs dos nossos computadores, garantindo-nos um raio de
luz em cada manhã de final de semana, fosse ele ensolarado ou açorianamente
nublado e chuvoso.
Antigamente,
classificava-se de paciência beneditina um esforço tão denodado, persistente e
insistente, esmerado e minucioso. Quem conhece o Olegário sabe que são exatamente
essas as características que, em cada primavera fazem florescer na sua horta e
pomar alentejanos deliciosos vegetais e frutos. Já era assim também que, nos
seus tempos de professor, ele marcava para sempre gerações de alunos que,
guiados por olhos e saber experientes, aprenderam a conhecer e amar a sua
língua materna através da obra dos seus melhores escritores e poetas. Aplicando
os mesmos princípios de professor e agricultor intuitivo, mas também
conhecedor, conseguiu uma inigualável colheita de poemas nesse rico
"viveiro" açoriano, como Nemésio gostava de chamar às suas férteis
ilhas. Desde o início fez questão de ser abrangente, incluindo poetas tanto
eruditos, como populares, bissextos,
curiosos e ocasionais.
Tão abundante colheita
não seria de ficar apenas armazenada nos computadores dos contemplados pela sua
semanal oferta. Impunha-se assegurar para essa vasta coletânea uma
sobrevivência mais sólida, que só um livro à antiga, de papel tangível e
folheável consegue fazer perdurar. Os incentivos para que esse passo fosse dado
vieram de todos os lados, e as vozes mais conhecedoras do meio editorial
insular foram concordantes: a Letras Lavadas seria a porta a bater com
possibilidades de se abrir à ideia. E foi. Em pouco tempo, o projeto
se pôs a caminhar em terreno seguro, permitindo assim o usufruto deste grosso
volume de páginas repletas de poemas, se calhar o mais volumoso livro de poesia
publicado em Portugal. A afirmação pode perdurar até ser posta em causa pela
edição de outro maior.
Toda a gente sabe o
complexo, delicado e melindroso que é lidar hoje com autores e editoras quando
se procura obter direitos de publicação. O Olegário teve de lidar. com uma
lista imensa de indivíduos e suspeita-se que tenha tido de enfrentar problemas
vários, pois não pode ter fugido à regra. Todavia ninguém nunca se lhe ouviu uma
única queixa. É essa
outra das suas virtudes a juntar-se à lista que explica o êxito de todo este
seu labor.
O leitor tem agora nas
mãos o produto final. Nem o seu coordenador nem ninguém alguma vez imaginou que
a lista dos poetas iria crescer tanto, a ponto de a leitura e envio periódico
de textos ter acabado durando mais de sete anos. O facto é que durou. Sete anos
de poemas. Caso para parafrasear Camões: Sete anos de pastor de poetas
Olegário serviu... E mais servira se não fora.... a dificuldade de ir embrenhar-se
pelos arquivos e bibliotecas dos Açores e pelas páginas de jornais, só
disponíveis para quem tem acesso aos exemplares quase únicos, emedados em
prateleiras esquecidas e poeirentas por essas ilhas fora.
Continuando a valer-me de Camões, fica o voto: que não lhe seja curta a vida, pois tão longo amor servirá para o nosso colecionador prosseguir ressuscitando poemas de poetas mortos, mas também estimulando os novos a manterem produtivo o viveiro insular, assim ampliando este impressionante volume.
Providence,
6 de maio de 2020, Onésimo T. Almeida
Os Açores nos versos dos seus poetas.
400 autores, 400 textos:
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Ilha
do Corvo |
Introdução de João
Saramago (Corvino) |
1 |
Palmira Jorge (1872-1956) |
Meu aniversário |
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Ilha das Flores |
Introdução de Nuno Álvares Vieira (Florense) |
2 |
Agostinho Serpa (1963-) |
Quimeras |
3 |
Alfred Lewis (1902-1977) |
À noitinha |
4 |
Carlos Mesquita (1870-1916) |
O ceu de perola velado |
5 |
Fátima Vasconcelos (1954-) |
To (be) a Whale [Para (ser) uma boleia] |
6 |
Gabriela Silva (1953-) |
Apetece beber a água que escorre pelas
tuas ravinas |
7 |
Gustavo de Fraga (1922-2003) |
Ser e ter ou a hora das ilhas |
8 |
João Silveira (1912-1980) |
As lavadeiras |
9 |
José Camões (1777-1827) |
Elegia |
10 |
José Serpa (1937-) |
Exílio |
11 |
José Silveira (1914-2005) |
Almas das coisas |
12 |
Luís Serpa (1907-1964) |
Ansiedade atlântica |
13 |
Maria Tomaz (1912-1970) |
A ilha das Flores |
14 |
Nuno Cabral (1979-) |
Oh mar quem és tu? |
15 |
Pedro da Silveira (1922-2003) |
Poemas da antemanhã |
16 |
Roberto de Mesquita (1871-1923) |
Remember |
17 |
Valério Florense (1901-1986) |
Trabalhos do linho e da lã |
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Ilha do Faial |
Introdução de Maria Inês Vargas (Faialense) |
18 |
Adelina Nunes (1892-1977) |
Trindades |
19 |
Alzira Silva (1955-) |
Um sopro de música |
20 |
Amílcar Goulart (1910-1994) |
(Poema branco) |
21 |
Ângela Almeida (1959-) |
A Ricardo Reis |
22 |
Cordélia de Sousa (1781-1845) |
[Ó, fregueses] |
23 |
Dalila Vargas (1975-) |
A Queda |
24 |
Eduarda Rosa (1947-) |
Âncora lançada, âncora levantada |
25 |
Fátima Toste (1941-) |
Empresta-me as tuas asas |
26 |
Fernando de Sousa (1867-1914) |
Primaveras |
27 |
Frances Dabmey (1856-1918) |
[O tremoceiro] |
28 |
Francisco Goulart (1758-1830) |
[Quando os astros descendo ao mar
inflamado) |
29 |
Garcia Monteiro (1859-1913) |
Talento burocrático |
30 |
Heitor Silva (1954-) |
Sombras da vida |
31 |
Helena Rodrigues (1870-1949) |
As nove musas |
32 |
Iracema (1877-1973) |
Nostalgia |
33 |
Jácome Armas (1985-) |
Carta 1 – Da natureza para o Homem |
34 |
João de la Cerda (1777-1850) |
[Fradalhão, altanado carmelita] |
35 |
José Sebag (1936-1989) |
[O poeta… tossindo] |
36 |
Júlio de Andrade (1896-1978) |
Carta Décima Terceira |
37 |
Luiza de Melo (1926-2002) |
Recordações da infância |
38 |
Manuel de Arriaga (1840-1917) |
A Liberdade |
39 |
Manuel de Sousa (1739-1801) |
Ode Anacreôntica |
40 |
Manuel Dias (1852-1930) |
[Moisés, octogenário, ia com passo
incerto] |
41 |
Manuel Greaves (1878-1956) |
O São João |
42 |
Mário Fraião (1952-2010) |
A pesada porta |
43 |
Osório Goulart (1868-1960) |
No Campo |
44 |
Roberto Reis (1967-) |
Numa ilha |
45 |
Silva Peixoto (1915-2000) |
Apelo |
46 |
Sílvio (1737-1818) |
A Alcipe |
47 |
Simão da Silveira (1910-1939) |
O lírio |
48 |
Street de Arriaga (1828-1894) |
Adeus! |
49 |
Thomás da Soledade (1758-1823) |
Mote – Da tua mão um mendinho Mote – Sem falar mudo de cor |
50 |
Vitaliano da Silveira (1768-1816) |
[Nasce na manhã clara o belo Apolo] |
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Ilha do
Pico |
Introdução de Manuel Goulart Serpa |
51 |
António Mar (1928-2013) |
Signo |
52 |
Bernardo Maciel (1874-1917) |
A balada |
53 |
Cândido Lacerda (1848-?) |
A minha terra |
54 |
Dias de Melo (1925-2009) |
Na noite silenciosa |
55 |
Ernestina Avelar (1849-1887) |
O meu Pico |
56 |
Fátima Madruga (1955-) |
Intemporal alhures |
57 |
Hernâni Candeias (1948-2015) |
Contemplação |
58 |
José Macedo (1934-) |
A rosa |
59 |
José Simplício (1937-) |
Evocação |
60 |
Judite Jorge (1965-) |
[Pés na lama, cabeça nas estrelas] |
61 |
Manuel Dias (1867-1902) |
Andar à moda |
62 |
Manuel Nunes (1926-2011) |
Já tudo tem chafariz |
63 |
Manuel Tomás (1950-) |
Existir |
64 |
Martins Garcia (1941-2002) |
Assim seja |
65 |
Olga Sousa (1935-) |
Tela |
66 |
Pereira da Silva (1892-1974) |
Tábuas do meu berço - I |
67 |
Rui Goulart (1974-) |
A noite |
68 |
Terra Garcia (1954-) |
Minha ilha, meu povo |
69 |
Tomás da Rosa (1921-1994) |
Andorinha dos Ramos Floridos |
70 |
Urbano Bettencourt (1949-) |
Antero |
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Ilha de
São Jorge |
Introdução de Frederico Maciel
(Jorgense) |
71 |
Anónimo (recolha de Manuel d’Azevedo da Cunha, 1861-1937) |
Retrato da namorada |
72 |
António Ramiro (1892-1949) |
Entardecer |
73 |
Armando Narciso (1890-1948) |
Terra Açoreana |
74 |
Artur Goulart (1937-) |
Ilha |
75 |
Belmira de Andrade (1844-1921) |
A uma violeta |
76 |
Correia de Melo (1909-1993) |
Romaria de amor |
77 |
Fernando de Lemos (1934-1982) |
Outono |
78 |
Filomena Serpa (1861-1930) |
Saudade |
79 |
Gilberto Remador (1916-1993) |
[Bem-haja, ó luz do sol] |
80 |
João Caetano (1829-1913) |
Ao expirar do ano 1895 |
81 |
João de Bettencourt (1945-) |
Poema em plena faina para Vitorino Nemésio |
82 |
João de Matos (1889-1915) |
[Ai que saudades que eu tenho] |
83 |
Jorge Cacete (1950-) |
Barquinhos das ilhas |
84 |
Jorge Machado (1939-) |
Valor oculto |
85 |
José Alves (1934-) |
Fajã da Caldeira de Santo Cristo (São Jorge – Açores) |
86 |
José de Lacerda (1861-1911) |
“Sons” |
87 |
José Soares (1927-2004) |
[Quando o homem fez, um dia] |
88 |
Leocádia Regalo (1950-) |
Esses ares |
89 |
Lígia (Lídia?) Barros (séc.
XX) |
Sou gente |
90 |
Luísa Soares (1940-) |
Insularidade |
91 |
Moisés da Silveira (1960-) |
A maresia da minha ilha |
92 |
Olávia Vieira (1928-2011) |
Minha Vila |
93 |
Samuel Amorim (1901-1989) |
Canção do cavador |
94 |
Silveirinha (1901-1982) |
Recordações da pátria |
95 |
Teresa Blayer (1943-) |
O último sorriso |
96 |
Vital Cardoso (1945-) |
Aos cantores populares |
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Ilha
Graciosa |
Introdução de Victor Rui Dores
(Graciosense) |
97 |
António Gil (1846-1883) |
Só Deus é grande |
98 |
Humberta Araújo (1959-) |
[Aldeão] |
99 |
José Berto (1938-1999) |
[Poemas] |
100 |
Manuel Lobão (1951-) |
[sinto na pele o frio] |
101 |
Rui de Mendonça (1896-1959) |
No exílio |
102 |
Victor Dores (1958-) |
Declaração de amor à cidade da Horta |
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Ilha Terceira |
Introdução de Álamo Oliveira |
103 |
Adelaide Sodré (1903-1982?) |
Romantismo |
104 |
Álamo Oliveira (1945-) |
[ninguém sabe o malefício dos anos] |
105 |
Alexandre Borges (1980-) |
e deste lugar (com bactérias-da-guarda e anjos-nocturnos) |
106 |
Angélica Borges (1989-) |
Mar |
107 |
Ângelo Ribeiro (1886-1936) |
[Minha alma é de criança] |
108 |
António DaCosta (1914-1990) |
[Varanda da minha infância] |
109 |
Azoriana (1964-) |
O triunfo outonal das cores |
110 |
Bernardete Falcão (1924-) |
Sonho de ilhéu |
111 |
Borges dos Santos (1920-2002) |
Tédio |
112 |
Borges Martins (1947-) |
Sentado no Epicentro das Palavras |
113 |
Cabral de Mello (1740-1824) |
[Não emparelha com João Trajano] |
114 |
Canto e Castro (1903- |
Ilha Terceira |
115 |
Carina Fortuna (1979-) |
Fragmentos |
116 |
Carla Félix (1976-) |
Palavras |
117 |
Carla Tavares (1977-) |
“O meu mundo cabe dentro de um abraço” |
118 |
Carlos Enes (1951-) |
[O tempo indizível caiu num saco de
escorbuto] |
119 |
Carlos Ornelas (1968-) |
[quando te encontrei no cais] |
120 |
Catarina Valadão (1986-) |
[a noite abateu-se] |
121 |
Chica Ilhéu (1950-) |
[Se fosse pintora de tela] |
122 |
Coelho de Sousa (1924-1995) |
Ilha do mar |
123 |
Cunha Ribeiro (1957-1994) |
Algures, no Mundo |
124 |
Das Dores Beirão (1940-) |
Lenda das modas |
125 |
Duarte Pinheiro (1963-) |
Ritual |
126 |
Emanuel Félix (1939-2004) |
Para Joana |
127 |
Félix Rodrigues (1962-) |
A poesia é imortal |
128 |
Fernando Mendonça (1947-) |
Eu! Amo! |
129 |
Ferraz da Rosa (1954-) |
Sem pôr nem tirar |
130 |
Gervásio Lima (1876-1945) |
Ilha de Amores |
131 |
Helena Martins (1961-) |
Esconso de mim |
132 |
Ivo Machado (1958-) |
Antiquíssimas criptomérias |
133 |
Joana Félix (1955-) |
O baleeiro |
134 |
João Afonso (1923-) |
No Pego do Mar |
135 |
João Borges (1778-1846) |
À morte de M. M. Barbosa du Bocage |
136 |
João Ilhéu (1896-1979) |
Carta da América |
137 |
João M. do Rego (1944-) |
Fui nada num vulcão |
138 |
João Melo (1987-) |
O lado selvagem |
139 |
João Rodrigues (1957-) |
Visita |
140 |
Joaquim Esteves (1908-1993) |
Os Noivos |
141 |
Joaquim Mendes (1861-1890) |
A poesia |
142 |
Jorge Morais (1958-) |
[comigo trago] |
143 |
José A. Afonso (1964-) |
Quebra-mar |
144 |
José da Costa (1896-1979) |
Tempestades da alma |
145 |
José Ferreira (1971-) |
[Tenho-te fugido por entre os dedos] |
146 |
José Sampaio (1852-1914) |
Ao Luar |
147 |
José Severim (1830-1865) |
A tempestade |
148 |
José Silva (1793-1871) |
[Feliz, feliz do tempo, em que vivia] |
149 |
José Simões (1949-1990) |
Menino Ilha |
150 |
Luís Borges (1977-) |
Nós |
151 |
Luís Costa (1983-) |
Fica |
152 |
Luís Nunes (1966-) |
Outono |
153 |
Luísa Ribeiro (1960-) |
[O meu caminho é o meu ninho] |
154 |
Lurdes Branco (1976-) |
Ser Ilhéu |
155 |
Machado Lourenço (1908-1984) |
Casas da Aldeia |
156 |
Maduro Dias (1904-1986) |
Ponto |
157 |
Manuel Lino (1865-1927) |
[Parti cedo, em busca da ventura] |
158 |
Marcolino Candeias (1952-) |
Crepúsculo na ilha |
159 |
Maria do Céu (1904-1980) |
Tu e Eu |
160 |
Mariavelar (1900-1980) |
Castelos na areia |
161 |
Mário Cabral (1963-) |
Tratado de astrologia |
162 |
Mateus das Neves (1907-1984) |
O leiteiro |
163 |
Moniz Bettencourt (1847-1905) |
Naufrágio do Lidador |
164 |
Norberto Ávila (1936-) |
Discurso de despedida a uma mala de
viagem |
165 |
Paula Teixeira (1971-) |
S. João |
166 |
Ricarda Hilária (1975-) |
Telefone |
167 |
Rui Machado (1966-) |
[Quero viver eternamente no princípio da noite] |
168 |
Rui Rodrigues (1951-2004) |
Lamúria de um sargento das índias |
169 |
Sandra Fernandes (1979-) |
Barco da poesia |
170 |
Santos Barros (1946-1983) |
Reflexões campesinas |
171 |
Sónia Bettencourt (1977-) |
Contemplação |
172 |
Turlu (1907-1987) |
[Quando na aurora da vida] |
173 |
Válida (1981-) |
Maré de poesia |
174 |
Vasco da Costa (1948-) |
Coro dos velhos do Corvo |
175 |
Vitorino Nemésio (1901-1978) |
O pão e a culpa |
|
|
|
|
Ilha de São Miguel |
Introdução de Maria João Ruivo (Micaelense) |
176 |
Adelaide Freitas (1949-2018) |
Eu me (te) digo |
177 |
Adriana Bessone (1932-2012) |
Toada |
178 |
Albano Cordeiro (1914-1964) |
À noitinha |
179 |
Ana Franco (1945-) |
O canto das rãs nas Sete Cidades |
180 |
Ana Pimentel (1940-) |
Caldeiras da minha vida |
181 |
Ana Viveiros (1934-2013) |
[Quando a cidade acende] |
182 |
Aníbal Raposo (1954-) |
Poema para o meu amor |
183 |
Antero de Quental (1842-1891) |
No templo |
184 |
António de Araújo (1566-1632) |
Encantos… |
185 |
António Macêdo (?-1887) |
Ella |
186 |
António Moniz (1945-) |
A caminho do hospital |
187 |
António Moreno (1876-1946) |
Rosa desfolhada |
188 |
António Rego (1941-) |
As prendas dos Magos |
189 |
António Silva (1950-) |
Somos filhos de sereias |
190 |
António Teves (1954-) |
[De rosas] |
191 |
António Torres (1856-1936) |
Soneto Prólogo |
192 |
António Vallacorba (1940-) |
Peito Insular |
193 |
Armando Moreira (1954-) |
Rumor das hortências |
194 |
Aurora de Moraes (1861-1902) |
Passeio à beira-mar |
195 |
Bento Viana (1794-1823) |
[Tyranos ferros quebrei] |
196 |
Cândido Pimentel (1961-) |
Ritual poético |
197 |
Carlos Wallenstein (1925-1990) |
Ecologia |
198 |
Carmo Lima (1945-) |
[Manhã de Chuva] |
199 |
Carolina Matos (1945-) |
Fome |
200 |
César Brazídio (1979-) |
Luana |
201 |
César Rodrigues (1858-1946) |
Et omnia vanitas |
202 |
Clarisse Nunes-Dorval (1979-) |
Até à lua |
203 |
Cláudia Martins (1990-) |
Inertes |
204 |
Côrtes-Rodrigues (1891-1971) |
Romeiros |
205 |
Cristovam de Aguiar (1935-) |
Luar da minha terra |
206 |
Cristóvão de Aguiar (1940-) |
Resolução |
207 |
Daniel de Sá (1944-2013) |
Natividade pátria |
208 |
Decq Mota (1925-2004) |
Invernia |
209 |
Denis da Luz (1915-1988) |
Névoa |
210 |
Duarte de Viveiros (1897-1937) |
Miragem |
211 |
Eduardo de Andrade (1932-) |
Homenagem à minha professora |
212 |
Eduíno de Jesus (1928-) |
Estudo para um retrato de memória (com
mar ao fundo) |
213 |
Egídio da Costa (séc. XIX-XX) |
[Foi Santa Cruz da Vila da Lagoa] |
214 |
Emanuel Botelho (1950-) |
[Vou-me embora, disseste] |
215 |
Emanuel de Sousa (1941-2018) |
[As uvas colhem-se no arame farpado] |
216 |
Escolástica Cordeiro (1945-) |
Natal |
217 |
Espínola de Mendonça (1891-1944) |
Música |
218 |
Ezequiel Silva (1893-1974) |
Marinheiros do Pico |
219 |
Faria e Maia (1853-1930) |
O Figueiredo |
220 |
Fátima Ribeiro (1950-) |
Aquela que sou |
221 |
Felipe do Quental (1824-1892) |
A Esperança |
222 |
Félix Horta (1890-1961) |
As Horas |
223 |
Fernando da Silva (1931-2016) |
Não me ofereças flores |
224 |
Fernando Mota (1947-) |
Senhora da minha vida |
225 |
Gabriel Cabral (1939-) |
Água Retorta |
226 |
Gabriel Ferreira (1909-1977) |
A minha terra |
227 |
Galvão de Carvalho (1903-1991) |
Sol-Pôsto |
228 |
Gaspar Frutuoso (1522-1591) |
[Ou com o seco frio o sacro Tormes] |
229 |
Humberto Bettencourt (1875-1963) |
À memória de Antero |
230 |
Inês Botelho (2004-) |
Um gato invulgar |
231 |
Irene Dias (1920-) |
[Para os lados da Bretanha] |
232 |
Isabel Quental (1887-1970) |
O dia |
233 |
Jacinto de Albergaria (1928-1981) |
Poema |
234 |
Jacome Correa (1792-1822) |
Ode aos Autores do movimento político-Micaelense
do dia 1.º de março de 1821 |
235 |
Jacome Rapozo (1730-1805) |
Almena e Sylvano |
236 |
João Anglin (1894-1975) |
Pôr-do-Sol |
237 |
João Soares Cordeiro (18??-19??) |
A minha Deusa |
238 |
João de Medeiros (1941-) |
O repouso da garça |
239 |
João de Melo (1949-) |
Aqui onde o mar |
240 |
João Loução (1895-1961) |
Outono |
241 |
João Macedo (1943-) |
[A minha vida é um poema] |
242 |
João Mendonça (1947-2004) |
A Verdade do Poeta |
243 |
João Peixoto (1803-1891) |
Elvira |
244 |
João Porto (1984-) |
A Casa da Açafroa |
245 |
Jonas Negalha (1933-2007) |
Holocausto |
246 |
José Arruda (1904-) |
Cantadores da minha aldeia |
247 |
José Bem-Saúde (1835-1922) |
Jeovah |
248 |
José Maria de
Aguiar Carreiro (1970-) |
Ausência |
249 |
José da Costa (1881-1963) |
Apresentação |
250 |
José da Luz (1879-1965) |
Versos |
251 |
José da Silva (1952-) |
Cancioneiro pós-moderno |
252 |
José Duarte (1955-) |
Ao compasso da viola e do mar |
253 |
José F. Costa (1946-) |
Miolo da figueira |
254 |
José Lopes (1957-) |
A paz eterna |
255 |
José Machado (1913-1979) |
Horas Antigas |
256 |
José Ponte (1849-1924) |
Rachel |
257 |
José Raposo (1950-) |
Cais da solidão |
258 |
José Resende (1849-1896) |
Lamúrias dum eleitor |
259 |
José Tavares (1891-1986) |
Pastoril |
260 |
Júlio Oliveira (1999-) |
[Esta chuva que me chega] |
261 |
Laudalina Rodrigues (1954-) |
Anoiteceu no teu corpo |
262 |
Laureano Almeida (1937-) |
[Ave Maria] |
263 |
Leonardo Sousa (1994-) |
Invocação – diagnóstico dos escombros |
264 |
Leonilde Carreiro (1929-) |
Que saudades, mãe |
265 |
Lima Araújo (1886-1970) |
Primavera arisca |
266 |
Lopes de Araújo (1919-1993) |
Anseio |
267 |
Lúcia Melo (1942-) |
Balada para uma sereia morta |
268 |
Lourdes Cordeiro (1939-) |
Recordações |
269 |
Machado Ribeiro (1938-) |
Na gruta |
270 |
Madalena Férin (1929-2010) |
Mensagem |
271 |
Manuel Barbosa (1905-1991) |
Revolta |
272 |
Manuel Botelho (1910-1977) |
Minha aldeia |
273 |
Manuel de Amaral (1862-1942) |
Vindimas |
274 |
Manuel de Melo (1898-1986) |
«Sobre o nosso Nordeste» |
275 |
Manuel Pimentel (1939-2004) |
Quem és tu? |
276 |
Manuel Vasconcelos (1786-1844) |
Maria |
277 |
Margarida de Sousa (1945-) |
Ilha do Pico |
278 |
Maria Damião (1940-) |
Casa Micaelense |
279 |
Maria Esteves (1949-) |
«…parece uma ave da Terra Nova…» |
280 |
Marta Furtado (1976-2004) |
Curriculum Vitae |
281 |
Martin Maia (1911-1982) |
Trovas Açorianas |
282 |
Mercês Cardoso (1881-1956) |
Outono |
283 |
Miguel Alvim (1882-1915) |
Quis es? |
284 |
Natália Correia (1923-1993) |
Alegram-se as velhas amigas em novos
cantares de amigo |
285 |
Nelson Moniz (1961-) |
Lagoa do Fogo |
286 |
Nuno Dempster (1944-) |
Inventário |
287 |
Nuno Costa Santos (1974-) |
Primeira separação |
288 |
Oliveira San-Bento (1893-1975) |
Ansia |
289 |
Pedro Paulo Câmara (1980-) |
A ilha, os outros, tu e eu |
290 |
Ramiro Dutra (1931-) |
Eco cinzento |
291 |
Raposo de Amaral (1897-1987) |
Alma açoriana |
292 |
Raposo de Lima (1905-) |
A árvore e o ninho |
293 |
Raposo de Oliveira (1881-1933) |
No mar da vida |
294 |
Rebelo Bettencourt (1894-1969) |
A canção da fonte |
295 |
Renata Botelho (1977-) |
A árvore e as raízes |
296 |
Resendes Ventura (1936-2013) |
Canção do mar |
297 |
Ricardo Cabral (1962-) |
Engolir |
298 |
Ricardo Tavares (1974-) |
[Enquanto sonhava alto, ouvi gritos no
céu] |
299 |
Rolando de Viveiros (1882-1956) |
Nocturno |
300 |
Rui Peixoto (1953-2015) |
Lenda das hortenses |
301 |
Sacuntala de Miranda (1934-2008) |
Evocação |
302 |
Sidónio Bettencourt (1955-) |
Bailarina |
303 |
Sivnório (Onésimo T. Almeida, 1946-) |
Placidez |
304 |
Susana Rodrigues (1965-) |
Evasão |
305 |
Tavares de Melo (1954-) |
Latitude |
306 |
Teóphilo Braga (1843-1924) |
O masthodonte |
307 |
Teresinha Pimentel (1932-) |
[A Menina na “Pragana”] |
308 |
Tiago Rodrigues (1979-) |
Insónia |
309 |
Vasconcelos César (1906-1991) |
[Dia de festa; alegria] |
310 |
Virgílio de Oliveira (1901-1967) |
Idealismo |
311 |
Viriato de Resendes (1915-1994) |
Carroça de mão |
312 |
Vital Ferrão (1954-) |
A Poesia |
313 |
Y Not (António M. C. Arruda, 1946-) |
Natal de Ontem… e de Hoje!... |
314 |
Zeca Medeiros (1951-) |
Cantiga da terra |
315 |
Zeca Soares (1973-) |
[A ti, Andorinha que és livre sem querer] |
|
|
|
|
Ilha de Santa Maria |
Introdução de Manuel J. Chaves |
316 |
António Frias (1909-1992) |
Os tempos que já lá vão |
317 |
Armando Monteiro (1938-) |
Crisol |
318 |
Fernando Monteiro (1935-1995) |
À velocidade do amor |
319 |
Serafim Chaves (1904-1985) |
O encanto da aldeia |
|
|
|
|
Açorianófilos |
Introdução de Miguel Real |
320 |
Acácio Januário (1921-2000) |
Soledade |
321 |
Adriano de Faria (1929-) |
Bairro das Angústias |
322 |
Alice Moderno (1867-1946) |
Partiu |
323 |
Almeida Firmino (1934-1977) |
O rumo é este instante |
324 |
Américo Moreira (1953-) |
A Vitorino Nemésio |
325 |
Ana Amaral (1956-) |
Feitos de lava |
326 |
Ana Inácio (1966-) |
A mulher de 17 |
327 |
Ana Leite (1954-) |
Inverno na ilha |
328 |
André Moa (1939-2011) |
Arco-Íris do sonho |
329 |
Andre Siganos (1948-) |
Nus |
330 |
Aníbal Pires (1956-) |
S. Jorge, a ilha |
331 |
António Barreto (séc. XX-XXI) |
[Vai pelo mar fora] |
332 |
António Névada (séc. XX-XXI) |
[E arrastaram os botes] |
333 |
António Silva (séc. XX-XXI) |
[Deitei o teu nome na superfície] |
334 |
Aranda e Silva (1957-) |
Sonhos do Mar |
335 |
Arsénio de Carpo (1792-1869) |
Saudades de San-Miguel |
336 |
Artur Lobato (1920-1986) |
Ilha |
337 |
Avelina da Silveira (1959-) |
[Tu que nas manhãs de sol] |
338 |
Carlos Bessa (1967-) |
locus amoenus |
339 |
Carlos de Castro (1934-) |
Terceira – S. Jorge |
340 |
Carlos Faria (1929-2010) |
São Jorge – Pico |
341 |
Catarina Dantas (1991-) |
[O dia chega nos pés daqueles] |
342 |
Cecília Meireles (1901-1964) |
Ilha de Nanja |
343 |
Coelho da Rocha (1958-2009) |
Príncipes dilectos marinhos – Allegro com grazia |
344 |
Couto Viana (1923-2010) |
Ilha de São Miguel |
345 |
Daniel Gonçalves (1975-) |
[suportei o inverno mais longo de sempre] |
346 |
Deka Purim (1962-) |
Reciclagem |
347 |
Dora Gago (1972-) |
Insularidades |
348 |
Eduardo Bettencourt Pinto (1954-) |
Pergunto pelo inverno adormecido |
349 |
Eleonora Marino Duarte (1969-) |
Adeus |
350 |
Ernesto Rebelo (1842-1890) |
A ilha de São Miguel |
351 |
Fátima Maldonado (1941-) |
O dragoeiro |
352 |
Fátima Quadros (1958-) |
Queijo de São Jorge |
353 |
Fátima Silveira (1929-2003) |
Recordações |
354 |
Fernando Martinho Guimarães (1960-) |
Ponta Delgada |
355 |
Fernando Reis (1946-2012) |
Instantâneos |
356 |
Francisco Vasconcelos (1960-2011) |
Açores |
357 |
Frank Gaspar (1946-) |
Torrão natal |
358 |
George Monteiro (1932-2019) |
Serviços |
359 |
Guilherme Cabral (1821-1897) |
Hymno do Espirito Santo |
360 |
Henrique Levy (1960-) |
Comíamos Pão Junto ao Mar |
361 |
Henrique Segurado (1930-) |
Na rota de Nemésio |
362 |
Hugo Ramires (1922-2008) |
Prenda |
363 |
Humberta Araújo (1961-) |
Poema (em andamento) no rasto da minha Língua |
364 |
Isabel Pulquério (1929-2014) |
Natal |
365 |
Isabel Rodrigues (1950-) |
[Deste lado fica a ilha] |
366 |
Ivone Chinita (1949-1938) |
S. Mateus, por exemplo |
367 |
João Barreiros (1970-) |
“[Eu sou ilha]” |
368 |
João T. de Medeiros (1901-1994) |
Franqueza política |
369 |
João Miguel Fernandes Jorge (1942-) |
Ecce homo |
370 |
José Barbosa (1893-1972) |
Milhafre |
371 |
José C. Francisco (1951-) |
Sobre um tema de Vitorino Nemésio |
372 |
José González (1937-2000) |
Açores |
373 |
José Soares (1763-1845) |
[Cupido, já não temo tuas settas] |
374 |
Josefina Amarante (1907-2008) |
Ia chegar o Espôso: (Mat. 25:1-13) |
375 |
Klauss-Kaffa Gil (1924-2018) |
Edelweiss |
376 |
Laura Lima (1930-) |
Canção para o novo ano |
377 |
Leons Briedis (1949-) |
Repetição |
378 |
Luís Moniz (1993-) |
Sorte companheira do azar |
379 |
Luiz Leite (1828-1898) |
Também ama |
380 |
Lurdes Simões (1956-) |
A canção da escola |
381 |
Manuel Alegre (1936-) |
Código |
382 |
Martha de Mesquita (1895-1980) |
Relembrando |
383 |
Morão Correia (séc. XX) |
Poema do Homem das Ilhas de Bruma |
384 |
Orquídea Abreu (1964-) |
[há de haver sempre] |
385 |
Osmar Pisani (1936-) |
Breve canto |
386 |
Paula Lima (1962-) |
Homenagem a Ricardo Reis |
387 |
Paulo Bacedônio (1974-) |
quatro poemas açorianos |
388 |
Paulo Freitas (1974-) |
[Cheiro caminhos de terra, em vento
vago] |
389 |
Pedro Mendonza (1974-) |
[Quando comecei a escrever] |
390 |
Pedro Monteiro (1966-) |
Bendita Maldição |
391 |
Raquel Oliveira (1947-) |
Lembranças felizes |
392 |
Ribeira Sêca (Luís Côrtes-Rodrigues, 1914-1991) |
Poesia |
393 |
Rodolfo Begonha (1965-) |
Nove sorrisos de liberdade |
394 |
Rogério Apresentação (1948-) |
Pétalas ao vento |
395 |
Semy Braga (1947-) |
[Sobre os legados] |
396 |
Senna Freitas (1808-1872) |
Desengano |
397 |
Silva Duarte (1918-2011) |
Rosário dos portos do mar |
398 |
Sophia Andresen (1919-2004) |
Açores |
399 |
Teresa Machado (1954-) |
Ilha-Mulher |
400 |
Virgílio Vieira (1960-) |
O Vigia de baleia |
Poderá também
gostar de:
CARREIRO, José. “Os
Açores nos Versos dos Seus Poetas”. Portugal, Folha de Poesia, 13-10-2020.
Disponível em: https://folhadepoesia.blogspot.com/2020/10/os-acores-nos-versos-dos-seus-poetas.html
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