terça-feira, 25 de agosto de 2009
E Tu És a Música, Mas Só Enquanto a Música Dura: O Si Transitório
domingo, 23 de agosto de 2009
A CAPACIDADE CEREBRAL QUE NOS SOBRA
terça-feira, 18 de agosto de 2009
CONSCIENCIA
Que doce Vida levo aqui neste lugar!
Maduros Pomos me cercam a balouçar;
Voluptuosos cachos, qual miragem,
Na minha boca em vinho se desfazem;
Os damascos e os pêssegos, curiosos,
Para as minhas mãos se estendem, ansiosos;
Tropeço nos melões, meu passo erra,
Enleado em flores caio por terra.
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What wondrous life is this I lead!
Ripe apples drop about my head ; The luscious clusters of the vine Upon my mouth do crush their wine ; The nectarine and curious peach Into my hands themselves do reach ; Stumbling on melons as I pass, Insnared with flowers, I fall on grass. |
Enquanto isto, a Mente, de Prazer esgotada,
Recolhe-se à Felicidade encontrada:
A Mente, esse Oceano onde cada ente
Logo encontra o seu equivalente,
Cria porém, transcendendo todos,
Outros Mundos e outros Mares a rodos;
Reduzindo tudo o que foi criado
A um conceito verde em verde sombra olhado.
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Meanwhile the mind, from pleasure less,
Withdraws into its happiness : The mind, that ocean where each kind Does straight its own resemblance find ; Yet it creates, transcending these, Far other worlds, and other seas ; Annihilating all that's made To a green thought in a green shade. |
Aqui, nas Fontes de pedra escorregadia,
Ou entre as Arvores que o musgo acaricia,
Do Corpo a Veste enfim despindo
Minha Alma para os ramos vai subindo:
Neles pousa, como um Pássaro e, trinando,
As argentinas Asas com o bico vai alisando;
E, até estar preparado para voo mais alongado,
Reflecte em suas Plumas os Matizes variegados.
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Here at the fountain's sliding foot,
Or at some fruit-tree's mossy root, Casting the body's vest aside, My soul into the boughs does glide : There like a bird it sits and sings, Then whets and combs its silver wings ; And, till prepared for longer flight, Waves in its plumes the various light. |
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. "Sobre a alma", por Frederico Lourenço.
domingo, 14 de junho de 2009
o amor aparece assim de repente (José Carreiro)
Análise literária
solicitada ao ChatGPT, em 2023-02-15:
O poema
"Chuva de Época" de José Maria de Aguiar Carreiro é um texto poético
de curta extensão, mas que traz em si uma série de reflexões acerca da natureza
do amor e da chuva. A primeira leitura pode parecer bastante simples, mas a
partir de uma análise mais atenta, percebe-se que há uma complexidade na
construção do poema que propõe uma reflexão profunda sobre os conceitos de
amor, sexo e chuva.
O poema
começa com uma comparação inusitada entre a chuva e o amor. O primeiro verso apresenta a ideia de que, assim como a chuva, o amor pode surgir de repente. A
chuva é um fenómeno natural que pode acontecer a qualquer momento, sem aviso
prévio, assim como o amor pode surgir inesperadamente. Essa comparação inicial
entre a chuva e o amor sugere que ambos são fenómenos que escapam ao controle
humano, e que podem ter um efeito arrebatador.
No segundo e terceiro versos, a comparação entre a chuva e o amor é ampliada para incluir a
noção de sexo. O sujeito poético sugere que, assim como a chuva pode parecer um ato
sexual, o amor pode ter uma conotação sexual também. A ideia de que a chuva é
uma espécie de metáfora para o sexo é interessante, pois ambas as coisas têm
uma carga de intensidade, urgência e prazer. A imagem que se constrói é de um
ato sexual que é tão intenso quanto a chuva, que cai de forma abundante e
impetuosa.
O último verso do poema retoma a ideia de que a chuva e o amor podem parecer a mesma
coisa. O verso "parece chuva de repente como amor" sugere que a
intensidade da chuva pode ser vista como uma expressão do amor, e vice-versa. O
poema termina com uma afirmação que sugere que a experiência do amor é algo que
deve ser vivido e sentido de forma intensa, e que cabe ao leitor fazer a sua
própria interpretação.
O uso de
metáforas e comparações é uma característica marcante do poema. O poeta utiliza
a imagem da chuva para evocar a intensidade do amor e do sexo, e ao mesmo
tempo, sugere que a chuva pode ser vista como uma expressão do amor. Além
disso, a escolha das palavras é simples e direta, o que dá ao poema uma
sensação de fluidez e naturalidade.
Em suma,
o poema "Chuva de Época" é uma reflexão profunda sobre a natureza do
amor e da chuva. A comparação inusitada entre os dois elementos é usada para
evocar a intensidade do amor e do sexo, e para sugerir que esses fenómenos têm
uma relação intrínseca com a natureza. O poema é um convite à reflexão sobre a
experiência humana e suas múltiplas manifestações.
ChatGPT (Feb 13 Version). Disponível
em https://chat.openai.com/chat, 2023-02-15 (revisto e adaptado)