Deslumbramentos
I |
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Milady, é perigoso
contemplá-la, |
Cesário
Verde
Coimbra,
Mosaico, n.º 6, fevereiro de 1875
Edição utilizada: Obra
completa de Cesário Verde, 4.ª edição organizada, prefaciada e anotada por
Joel Serrão. Lisboa, Livros Horizonte, 1983
__________
1
Toilettes: vestuário em sentido amplo, que inclui, além de roupa,
maquiagem, penteado e outros adereços pessoais.
2 Florete:
arma branca, composta de cabo e de uma haste metálica, prismática e
pontiaguda, própria para esgrima
3
Regalo: agasalho para as mãos, geralmente feito de pele.
4 Ana de Áustria:
Infanta de Espanha (1601-1666), filha do rei Felipe III, depois
rainha da Franca pelo casamento com Luís XIII e regente nos anos da menoridade
do seu filho, o futuro Luís XIV.
https://archive.vogue.com/issue/19500401 |
Análise do poema “Deslumbramentos”, d’O livro do
Cesário Verde – tema: mulher
Silva Pinto
abriu com este poema O Livro de Cesário Verde o que não foi, segundo vários
autores, um ato muito razoável, por se tratar de um dos mais complexos poemas
da arte de Cesário.
O tema
central deste poema é a Milady perseguida repetida e despercebidamente
pelo sujeito lírico para quem, ao vê-la, representa um certo perigo. Esta dama
fatal estonteia, atrai mas também fascina e assombra o
sujeito lírico que lhe segue os passos e é por ela tratado com humilhante
indiferença. Helder Macedo cita no seu livro Mario Praz que resumidamente diz
que: “a função da chama que atrai e queima é exercida, na primeira metade do
século XIX, pelo Homem Fatal (o herói byroniano), na segunda metade pela Mulher
Fatal; a borboleta destinada ao sacrifício é, no primeiro caso, a mulher e, no
segundo, o homem. O macho, que inicialmente tende para o sadismo, passa a
tender, no fim do século, para o masoquismo.” (PRAZ, Mario: The
Romantic Agony. p. 206 in: MACEDO, Helder: Nós uma leitura de Cesário
Verde. Editorial Presença, Lisboa, 1999, p. 81).
Milady, é
perigoso contemplá-la,
Quando passa,
aromática e normal,
Com seu tipo tão
nobre e tão de sala,
Com seus gestos
de neve e de metal.
(estrofe 1)
A mulher
retratada pode ser lida como uma alegoria a cidade moderna: uma mulher distante,
frigidamente deslumbrante que caminha na multidão, e perto do sujeito lírico.
“A cidade moderna, mais conhecida como a grande dama fatal, é completamente
indiferente aos apelos de seus habitantes. Ela, ao mesmo tempo em que afaga e
impressiona, fere como um florete; é ambígua e civilizadamente britânica.” (MAIA,
Maria Claudia Gonçalves: A trama da modernidade em Cesário Verde. Dissertação
de mestrado, PUC do Rio de Janeiro, p. 71).
Na primeira
estrofe a Milady é caracterizada através de qualidades frigidamente desumanas,
como mulher perigosa, com gestos de neve e de metal, o que entra em
choque com a palavra normal. Helder Macedo explica bem porque este ser
artificial é descrito como normal: “A implicação é que a Milady, como
produto típico da cidade, representa a norma que é a cidade. O uso
surpreendente do epíteto normal sugere assim uma atitude crítica em relação à
estrutura social numa época em que a ordem urbana e industrial estava a suplantar
a ordem rural e em que o artificial começava a dominar o natural.” (MACEDO, Helder: Nós
uma leitura de Cesário Verde. Editorial Presença, Lisboa, 1999, p. 81).
A Milady,
torna-se, portanto, um novo produto da cidade, representando uma nova norma.
Podemos observar na descrição física da Milady que ela tem um vestido
tão refinado que dá a sensação de toilettes complicadas, usando um
perfume que deixa ao passar o seu cheiro no ar e com a sua postura pensativa e
nobre, de brancura e luminosidade de pele quase transparente, atrai o eu lírico
completamente.
Sem que nisso a
desgoste ou desenfade,
Quantas vezes,
seguindo-lhe as passadas,
Eu vejo-a, com
real solenidade,
Ir impondo
toilettes complicadas!...
Em si tudo me
atrai como um tesouro:
O seu ar
pensativo e senhoril,
A sua voz que
tem um timbre de ouro
E o seu nevado e
lúcido perfil!
(estrofes 2
- 3)
Ela é a
representante da Moda feminina, é uma mulher Britânica, de aspeto,
postura e comportamento inglês. Inglaterra, neste sentido, é o símbolo da
potência e do progresso industrial e, tal como os portugueses se ajoelham aos
seus pés, Cesário ajoelha-se aos pés da Milady. O comportamento e atuação
femininos são marcados pela real solenidade, e, com seus gestos de
neve e de metal, causa sensação de frio, distanciamento e até a Morte.
A Moda é outro signo que representa a ideia da
cidade moderna inscrita neste poema. Ela é representada pelas toilettes
complicadas, o que nos remete para a ideia de beleza artificial citadina,
que produz mulheres atraentes. O aspeto da mulher transforma-se tal como o aspeto
dos prédios, parques, praças e monumentos que enfeitam a cidade. Referindo-se à
Moda que surge nos centros urbanos e que é seguida pelas mulheres que neles
vivem, Charles Baudelaire faz a seguinte afirmação, defendendo este artifício
que tempera a beleza:
“A mulher
é, sem dúvida, uma luz, um olhar, um convite à felicidade, às vezes uma palavra,
mas ela é sobretudo uma harmonia geral, não somente no seu porte e no movimento
de seus membros, mas também nas musselinas, nas gazes, nas amplas e
reverberantes nuvens de tecidos com que se envolve, que são como que os
atributos e o pedestal de sua divindade; no metal e no mineral que lhe
serpenteiam os braços e o pescoço, que acrescentam suas centelhas ao fogo de
seus olhares ou tilintam delicadamente em suas orelhas.” (Baudelaire,
Ch. (2007): Sobre a modernidade, São Paulo: Editora Paz e Terra, p. 58 -
59).
Para
Baudelaire, a mulher teria mesmo o dever de servir-se da Moda. Segundo
ele, a mulher tem esse direito e cumpre até uma espécie de dever ao
arranjar-se. Como um ídolo terrível e incomunicável, a mulher deve “dourar-se
para ser adorada” (Baudelaire). Essa mulher atraente que subjuga corações e
surpreende os espíritos, também passeia nas ruas de Lisboa, neste poema, o tipo
da mulher é Milady. Além disso é importante acrescentar que usando as
maiúsculas, Cesário relaciona a Moda com a Morte, o que significa
que essa artificial beleza citadina gera uma emoção destrutiva.
Ah! Como me
estonteia e me fascina...
E é, na graça
distinta do seu porte,
Como a Moda
supérflua e feminina,
E tão alta e
serena como a Morte!
(estrofe 4)
Ainda por
cima, essa Grande dama fatal caminha sempre sozinha, com
firmeza e os seus sapatos com saltos produzem música no andar.
Mostra uma certa simbiose entre um arcanjo e um demónio e essa simbiose
reflete-se no seu olhar, que ao mesmo tempo acaricia e queima de maneira que
pode causar ferimentos.
Eu ontem
encontrei-a, quando vinha,
Britânica, e
fazendo-me assombrar;
Grande dama
fatal, sempre sozinha,
E com firmeza e
música no andar!
O seu olhar
possui, num jogo ardente,
Um arcanjo e um
demónio a iluminá-lo;
Como um florete,
fere agudamente,
E afaga como o pelo
dum regalo!
(estrofes 5
- 6)
O eu lírico
deseja humildemente beijar-lhe as mãos como se ela fosse a rainha de França, reagindo
com diplomacia e frialdade. Ela, sendo sempre sozinha e com
comportamento frio, só o gelo poderia ter por esposo:
Pois bem.
Conserve o gelo por esposo,
E mostre, se eu
beijar-lhe as brancas mãos,
O modo
diplomático e orgulhoso
Que Ana de
Áustria mostrava aos cortesãos.
(estrofe 7)
O sujeito
lírico incita-a prosseguir com a mesma solenidade, sem sorrisos, dramática, cortante
mas também informa que tentará com o fogo que ela lhe está a atear, fundir
o ermo coração dela, como um brilhante.
E enfim prossiga
altiva como a Fama,
Sem sorrisos,
dramática, cortante;
Que eu procuro
fundir na minha chama
Seu ermo
coração, como um brilhante.
(estrofe 8)
A partir da
seguinte estrofe o tom humilde muda para um tom ameaçador. O eu lírico tenta
advertir a Milady sobre os povos humilhados que sempre se vingam dos bárbaros
reais e profetiza a essa flor do Luxo que um dia vai vê-la errar,
alucinada, e arrastando farrapos. O poeta identifica-se assim com os povos
humilhados. É preciso também indicar que o erotismo citadino é completamente
oposto ao amor ilimitado que é possível no campo. Nesta parte podemos encontrar
uma relação explícita entre a humilhação sexual do narrador e a humilhação social
do povo dominado por outro país estrangeiro, que em Portugal é Inglaterra que
tenta dominar o país para satisfazer os seus próprios interesses económicos. É
mesmo interessante como o narrador aceita a humilhação sexual e social, mas
quando a situação passa para as dimensões coletivas, surge a ideia de vingança
que, contra os bárbaros reais representados pelas miladies, se prepara
secretamente pela noite, pelos povos humilhados que aguçam os punhais.
Mas cuidado,
milady, não se afoite,
Que hão de acabar
os bárbaros reais,
E os povos
humilhados, pela noite,
Para a vingança
aguçam os punhais.
(estrofe 9)
Depois da vingança,
essa Milady, flor do Luxo ou rainha, não vai vestir mais com
real solenidade as toilettes complicadas mas os farrapos
errando alucinada pelas estradas, sob o céu azul. Segundo Maria Maia: “a
Moda, em sua conexão com a artificialidade, é unida à Morte e a elegância
transmutada em farrapos.” (MAIA, Maria Claudia Gonçalves: A trama da modernidade em
Cesário Verde. Dissertação de mestrado, PUC do Rio de Janeiro, p. 72).
E um dia, ó flor
do Luxo, nas estradas,
Sob o cetim do
Azul e as andorinhas,
Eu hei de ver
errar, alucinadas,
E arrastando
farrapos – as rainhas!
(estrofe
10)
Resumindo,
em Deslumbramentos podemos observar o olhar fascinado de um homem por
uma mulher estrangeira, uma inglesa, olhar que se humilha diante do esplendor e
snobismo e que poderia também ser interpretado como uma alegoria da relação
tensa entre Portugal e a Europa Civilizada. “No entanto, no decorrer da
leitura, o tom se modifica e a inferioridade inicial transforma-se em ameaça,
quase um desafio. Poderíamos dizer que o poema encena a tentativa bem sucedida
de explicar, metaforicamente, o poder exercido pela Inglaterra no imaginário
português, com a possibilidade de uma saída para a situação de opressão.” (ibidem,
p. 56).
É
interessante acrescentar como Cabral Martins trabalha com este poema
desvendando as contradições semânticas: estonteia x fascina, arcanjo x demónio,
fere x afaga, ermo coração x como um brilhante, toilettes complicadas x
farrapos, etc., que causam euforias e sentimentos de inquietação. Segundo ele,
o primeiro verso (Milady, é perigoso contemplá-la) “ganha a ressonância
perfeita de um sonho, pura intensidade, onde real e desejo coincidem num afeto que
se revela contraditório, ou ambivalente: ele implica deslumbramento (a projeção
de um ser de luz) e inquietação (ameaça e enigma).” (MARTINS, Cabral: Cesário
Verde ou a transformação do mundo. Editorial Comunicação, Lisboa, 1988, p.
60).
Olga
Poláková, Mulher na poesia de Cesário Verde. Brno, Faculdade de Filosofia da
Universidade de Masaryk - Instituto de Línguas e Literaturas Românicas, 2008
"Balconies in Lisbon", Vogue, 1950-04-01 https://archive.vogue.com/article/1950/04/01/balconies-in-lisbon |
Quando os opostos se atraem
A milady do poema passa aromática e
normal. O primeiro adjetivo não causa estranhamento, mas o segundo não
é, digamos, de uso normal. Não conseguimos distinguir ao certo o uso desse
adjetivo nesse contexto. Pode querer se referir a certa naturalidade no caminhar
da passante, ou ainda regularidade, como se essa figura feminina representasse
a eterna passante do universo urbano. Esse adjetivo pode também designar um caminhar
regrado, compassado, seguidor de uma norma, isto é, um caminhar premeditado,
mas também sem sabermos até que ponto essa premeditação se contradiria com a
hipotética designação de naturalidade, se premeditação e certa naturalidade
podem conviver no universo do artifício. Por fim, se levarmos em consideração o
sentido de “moda” do substantivo “norma”, podemos associar o adjetivo “normal”
a esse universo, acentuando o tom de artifício e tornando a figura uma mulher
elegante. “Aromática” e “normal” são dois adjetivos que estão aproximados, um sendo
concreto e outro abstrato, respetivamente; havendo, assim, nessa aproximação de
termos, igualmente uma aproximação, um contato entre os planos objetivo e
subjetivo.
A milady tem gestos de neve e
de metal. “Gestos de neve” é uma expressão que não provoca estranhamento
porque a neve muitas vezes já fora utilizada para designar frieza, indiferença.
Por seu turno, a expressão “gestos de metal” já é mais complexa e incomum. Podem
ser gestos que provoquem magnetismo, deslumbramentos, como diz o título do poema.
Gestos que brilham, que chamam a atenção tanto pela sua premeditação, pelo seu cálculo
quanto pela sua naturalidade. O que torna o uso dessa expressão ainda mais inquietante
é que ela pode se opor à outra – “gestos de neve” – se lembrarmos que metal designa
elementos químicos que têm como característica, além do brilho e da
condutibilidade elétrica, a condutibilidade calorífica. O deslumbrado estaria,
então, submetido ao fascínio de gestos que, não obstante indiferentes, comovem,
aquecem a sensibilidade, inflamam os sentidos. No caso do erotismo de
humilhação, é precisamente a indiferença e frieza desses gestos a causa do “aquecimento”
dos sentidos e do fascínio. No contexto dessa espécie de erotismo a identificação
dessas expressões de sentido oposto pode ser melhor compreendida, assumindo uma
situação mais virulenta e comprometedora.
A milady tem também um nevado
e lúcido perfil. O adjetivo “nevado”, que pode ser associado aos gestos de
neve, pode também ser entendido como palidez de pele, havendo na aproximação
dos dois adjetivos novamente uma aproximação dos campos objetivo e subjetivo,
se pensarmos em “lúcido” não somente com o sentido de “brilhante”, mas também com
o de “penetrante”, evocando, assim, o poder magnético da figura feminina.
Por fim, a expressão “bárbaros reais” (verso 34) é complexa. A
realeza, a nobreza – conotação, aqui, da classe dirigente –, logo associada, no
imaginário coletivo, à civilidade, é aqui associada, contrariamente, à barbárie.
À barbárie, provavelmente, da exploração na sociedade moderna. Exploração dos “povos
humilhados” (verso 35). O adjetivo “reais” também pode estar, aqui, designando “realidade”.
Os verdadeiros bárbaros são a classe dirigente, representada pela “flor do Luxo”
(verso 37), e não os “povos humilhados” (verso 35).
Carlos Bonfá, A Modernidade Poética em Cesário Verde e Gomes Leal. Araraquara, UNESP, 2009
Vogue, 1927-03-27 https://archive.vogue.com/issue/19270315 |
Intertextualidade: Cesário e Baudelaire
XCIII
À UNE PASSANTE
La rue
assourdissante autour de moi hurlait.
Longue, mince,
en gland deuil, douleur majestueuse,
Une femme
passa, d’une main fastueuse
Soulevant,
balançant le feston et l’ourlet;
Agile et noble,
avec sa jambe de statue.
Moi, je buvais,
crispé comme un extravagant,
Dans son ceil,
ciel livide oi germe l’ouragan,
La douceur qui
fascine et le plaisir qui tue.
Un éclair...
puis la nuit! — Fugitive beauté
Dont le regard
m’a fait soudainement renaitre,
Ne te verrai-je
plus que dans l’éternité?
Ailleurs, bien
loin d’ici! trop tard! jamais peut-être!
Car j’ignore où
tu fuis, tu ne sais où je vais,
Ô toi que
j’eusse aimée, ô toi qui le savais!
XC III
A UMA
TRANSEUNTE
A rua ia
gritando e eu ensurdecia.
Alta, magra, de
luto, dor tão majestosa,
Passou uma
mulher que, com mãos sumptuosas,
Erguia e
agitava a orla do vestido;
Nobre e ágil,
com pernas iguais a uma estátua.
Crispado como
um excêntrico, eu bebia, então,
Nos seus olhos,
céu plúmbeo onde nasce o tufão,
A doçura que
encanta e o prazer que mata.
Um raio... e
depois noite! — Efémera beldade
Cujo olhar me
fez renascer tão de súbito,
Só te verei de
novo na eternidade?
Noutro lugar,
bem longe! é tarde! talvez nunca!
Porque não
sabes onde vou, nem eu onde ias,
Tu que eu teria
amado, tu que bem sabias!
Charles Baudelaire, As
Flores do Mal. Tradução de Fernando Pinto
do Amaral
Lisboa, Assírio e Alvim, 1992
Desde Ramalho Ortigão têm os leitores
críticos aproximado Cesário de Baudelaire, insistindo nas semelhanças e, por
reação, também nas diferenças. É o que fez, por exemplo, J. Prado Coelho. A seu
ver, ambos os poetas inscrevem nos seus poemas a mulher fria, a cidade e a sua vida,
ambos têm o mesmo gosto pelo inesperado, por vezes "arrepiante" (o frisson
nouveau), a mesma audácia metafórica e atitudes por vezes exageradas, e
ambos associam a poesia à pintura. No entanto, Cesário é também um poeta do
campo, do prosaico, sem amplidão oratória, antirromântico, sem as preocupações
metafísicas e os abismos psicológicos de Baudelaire, além de não ter quaisquer
marcas de satanismo.
Também Mourão-Ferreira comparou os dois
poetas e acentuou as diferenças, como, por exemplo, a que vai de um ideal de
normalidade e equilíbrio, em Cesário, à doentia extravagância patente na poesia
de Baudelaire, ou, numa idêntica insistência no sensório, a imaginação predominantemente
sinestésica de Baudelaire ao contrário da de Cesário Verde.
Margarida Vieira Mendes, Poesias de Cesário Verde, Lisboa, Seara Nova/Comunicação, 1979, pp, 22-23
Poderá também gostar de:
- “Cesário Verde – Deslumbramentos” in Aula da Professora Lis, 16-04-2012. Disponível em: http://auladaproflis.blogspot.com/2012/04/cesario-verde-deslumbramentos.html
“Deslumbramentos, Cesário
Verde” in Folha de Poesia, José Carreiro. Portugal, 02-12-2022.
Disponível em: https://folhadepoesia.blogspot.com/2022/12/deslumbramentos-cesario-verde.html
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